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Três anos depois de anunciar sua nova empreitada, David consegue colocar o barco no mar e fazer a viagem de São Francisco, nos EUA, até Sidney, na Austrália , cruzando os mares e provando para o mundo que o lixo pode ser útil , além de chamar a atenção para os prejuízos causados nos oceanos do mundo.
O Plastiki passou pelas ilhas do Pacífico, nos arquipélagos de Kiribati e Samoa, e pelo estado de Queensland, depois de vencer uma tempestade na costa australiana.
O maior intuito da jornada foi protestar contra o enorme contigente de lixo plástico e outros detritos conhecido como Eastern Garbage Patch. O Garbage Patch é uma verdadeira massa de plásticos, lama química e outros detritos, presos pelas correntes do Pacífico Norte, pesquisas afirmam que a área é maior que o estado americano do Texas, no entanto o tamanho exato não é conhecido. Esses plásticos vão se quebrando em partes cada vez menores , contaminando as águas e causando a morte de de centenas de milhares de mamíferos marinhos por ingestão de plástico.
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Quase 80% do barco, desde o casco até as velas, é feito de material reciclado. Turbinas de painéis solares, eólicos e hidrelétricos geram energia. O casco é inteiramente feito de garrafas plásticas recicladas, preenchidas com dióxido de carbono. Ele possui também uma bicicleta estacionária para oferecer energia extra para a eletrônica, incluindo um laptop. E há um jardim hidropônico a bordo para fornecer verde fresco para David e outros cinco tripulantes. O quadro da embarcação usa um produto novo, chamado de plástico auto reforço, que foi desenvolvido na Europa e é semelhante à fibra de vidro, porém feito inteiramente de plástico 100% reciclado.
Fonte: Lounge*
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