O Projeto Contem é uma iniciativa de incentivo ao consumo consciente e a divulgação de práticas sustentáveis. A proposta é desenvolver uma economia crescente e saudável que gere oportunidade para muitos, mantendo os recursos naturais preservados para futuras gerações.
Desenvolvem , uma série de eventos, atividades e propostas desenvolvidas sob a esta ótica, afim de tornar palpável para o mercado e, principalmente parta as pessoas não só a informação, mas também o acesso a exemplos, produtos e práticas sustentáveis.
Em parceria com a agência Aktuell, acaba de lançar uma linha de acessórios com tecidos sustentáveis. Parte da linha composta por bolsas, necessaires, carteiras, sacolas e capas para ipad, será produzida com tecidos da coleção do estilista Alexandre Herchcovitch.
Os tecidos desenvolvidos pela Ecosimple, foram produzidos a partir do reaproveitamento de sobras de material e garrafas PET usadas. A linha de produtos será vendida em lojas multimarcas a partir do mês de setembro.
Primeiro foi algodão naturalmente colorido, agora é a vez
da seda. Estudiosos do Instituto de Pesquisa e Engenharia de Cingapura, modificaram a dieta do bicho da seda, para que fossem produzidos fios de seda fluorescentes. A dieta oferecida, foi a base de uma mistura de folhas de amora ( que é seu único alimento) e tinta fluorescente. Segundo dados da pesquisa o processo é simples e pode ser usado em escala industrial.
A produção de seda naturalmente colorida, iria minimizar os prejuízos ambientais causados pelo uso de produtos químicos no processo de coloração e iria gerar economia de água, já que nesse caso o processo de tingimento se torna desnecessário.
Estudos complementares relacionados a desenvolvimento de nuances e aprimoramento da reprodução e consistência da intensidade das cores estão sendo realizados afim de tornar o produto comercial. A propósito o grande desafio no desenvolvimento de corantes naturais é justamente a fixação da cor.
Mais um avanço!
Tags: Revista Galileu, Eco Fashion Mag, Blog Society Vet
AJs Design Sustentável nasceu da fusão de duas paixões, o feito a mão e a filosofia baseada na sustentabilidade. A procura de técnicas de reciclagem e aproveitamento de materiais, a designer Julieta Sandoval desenvolveu uma linha de eco jóias realizada em sua totalidade de papel de revistas, panfletos e jornais tirados das ruas, e uma segunda linha feita de papel pardo sem tratamentos químicos pintados a mão. A JS Design Sustentável, um projeto em continuo crescimento, inova no desenvolvimento criativo e nos materiais que utiliza, tentando passar uma consciência ecológica, priorizando o uso de materiais mais puros e naturais, sem perder a beleza, estilo e sofisticação. A Js Design foi um dos destaques do Fashion Business. Parabéns pelo trabalho Julieta.
Olá queridos leitores, estamos de volta!
E não poderia haver melhor época que a Semana de Moda e Negócios do Rio de Janeiro para colocar-mos o papo em dia. Vamos conhecer as novidades de grifes e designers com propostas sustentáveis. Fique junto com gente! Deixe seu comentário ou sugestão!
Ultrapassar o discurso e fazer a diferença pelo mundo de amanhã. Pensando dessa maneira, a Kildare desenvolveu a linha Bio-Attitude.
São calçados feitos a partir de componentes reciclados e recicláveis que minimizam os impactos ao meio ambiente.
Para divulgar essa novidade no mercado, a marca contou com a parceria do Núcleo Moda e Comportamento e21 (Grupo MTCom). O material criado para a campanha de lançamento conversa diretamente com o público que valoriza atitudes sustentáveis e realça os principais atributos do produto. Diversas mídias estão sendo exploradas, destacando-se os anúncios em revista, para a Playboy e About Shoes, um display de vitrine diferenciado e banner animado para web, além de diversas ações realizadas junto ao trade. Para ficar por dentro de tudo sobre a linha Bio-Attitude e de como são feitos os calçados acesse o site da Kildare.
A partir de 2012 as numerações e os tamanhos das roupas P, M e G serão trocados por informações sobre altura, tamanho da cintura, comprimento do braço e até a largura do pescoço. Tudo isso vai padronizar os tamanho, definidos de acordo com o corpo brasileiro. Os tamanhos foram determinados em um acordo entre a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o comércio e a indústria.
É comum haver variações de biótipos. Como o setor não tinha regras, a numeração de 42, por exemplo, de uma fábrica é diferente de outra . Essa variação confundia os consumidores e os lojistas também.
É por conta disto que a etiqueta das roupas está mudando e passa a ter o desenho e as medidas do corpo humano, como altura, tórax e barriga. Esta medida vai inclusive facilitar a venda de roupas pela internet.
As roupas infantis já estão começando a chegar às lojas com a nova etiqueta. As masculinas devem mudar em março e as femininas, no fim do ano que vem. Para facilitar, durante dois anos, as novas etiquetas terão as medidas do corpo e também o padrão antigo.
Debates, painéis, materiais sustentáveis e encontro com quem faz moda no Brasil e no exterior fazem parte da quarta edição do Rio Design Indústria, evento promovido pelo Senai Moda e Design, nesta terça-feira, dia 29, na sede da Firjan, no centro do Rio.
O encontro marca, ainda, o Ano da Holanda no Brasil,e terá a participação de profissionais dos dois países que irão discutir a cultura da inovação na moda, através do design. A palestra de abertura será com a diretora de Criação e Tendências de Estilo da empresa holandesa Philips, Claudia Lieshout.
O evento terá também exposição das Cadeiras Sérgio Rodrigues. O Rio Design Indústria acontece na Avenida Graça Aranha, número 1,centro. A partir das 9 horas.
Veja a programação completa:
10h30 às 11h30 : Palestra com Claudia Lieshout - Diretora de Criação e Tendências de Estilo - Philips Design, na Holanda, e responsável pela realização de pesquisas de tendências com a equipe global sobre estilo de vida e cultura criativa e implantação desses resultados para a Comunidade Philips Design e o mercado externo.
11h30 às 12h30: Painel – Voz do parceiro do design e da inovação, instituições de pesquisa, ensino e fomento com a participação de: Marcos André,coordenador de Economia Criativa da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, Victor le Noble – Diretor da Tuttobene -organização holandesa de fomento ao design e Alice Freitas – coordenadora executiva do Instituto Asta.
14h às 15h30: Voz do Criativo, com os designers Sérgio Rodrigues; Carlos Alcantarino, Fernando Jaeger e Ineke Hans.
A Container Ecology Store - única rede de franquias em container no Mundo - criada há dois anos pelo empresário André Krai, com experiência de 18 anos no setor têxtil, traz o conceito inédito de loja ecológica utilizando containeres de porto reciclados com mais de 20 anos de uso e outros materiais como araras feitas de corrimão de ônibus e decks de casca de arroz.
De acordo com o idealizador projeto inovador de Boutique Ecológica alia modernidade, sustentabilidade, baixo custo operacional e retorno imediato.
A rede hoje atua principalmente no Rio Grande do Sul e o objetivo é expandir a rede de franquias e lojas por todo o território nacional.
A marca de calçados e acessórios femininos Naturezza traz para a próxima estação tênis desenvolvidos em lona 100% reciclada de garrafa PET. Estampados com tinta à base de água, os calçados seguem o processo de sublimação com Napa Aqua, material que tem todo o seu solvente recuperado e não há emissão de gases à atmosfera. Os forros, palmilhas e etiquetas são tecidos produzidos com Fibra de Bambu.
Os calçados são super macios e destacam o exclusivo aroma de andiroba. Os cadarços seguem a mesma proposta e são fabricados em fibras 100% algodão e os metais aplicados, como os ilhós, são lacres de latinhas de refrigerantes. A cartela de cores fica por conta do branco, natural, lilás e concha, tão leves quanto a proposta dos produtos.
A coleção verão 2012 da Naturezza ECO pode ser encontrada em diversos pontos de vendas espalhados pelo território nacional.
Nascida em Leipzig, numa família tradicionalmente interessada pela moda, Anke Domaske abriu sua primeira grife aos 19 anos: Mademoiselle Chichi, abreviada MCC.
No entanto, isso não bastou para a jovem interessada pelas ciências. Ela decidiu investir num conhecimento sólido caso sua grife não desse certo, e graduou-se em Biologia.
A MCC foi alcançando cada vez mais êxito, vestindo até mesmo atrizes de Hollywood, como Mischa Barton. E ao concluir o curso de Biologia, em 2009, Domaske decidiu-se, enfim, pela moda.
A designer e microbióloga descobriu a fibra do leite como material para a confecção de tecidos para alérgicos. Mas a coisa só era possível usando química, com impacto direto para o meio ambiente. E assim a designer resolveu unir suas duas paixões – a moda e a biologia –, para fundar uma segunda empresa: a Qmilch.
Junto com seus seis colaboradores, Domaske entrou no laboratório e começou a experimentar. Antes dela, outros produtores de moda já haviam tentado fazer algo com a proteína láctea, mas as tentativas nunca resultaram num tecido que fosse, ao mesmo tempo, resistente e "ecologicamente correto".
E foi justamente a equipe tão desigual de Domaske a alcançar a façanha. Segundo ela, foi tudo uma questão de sorte, mas sobretudo de paciência. A equipe inventava uma receita e experimentava. É impermeável? Não rasga? Após centenas de experimentos, chegaram aos resultados desejados, e surgiu a fibra Qmilch.
O resultado já está patenteado e é revolucionário. Embora se tente, há anos, inserir um pensamento ecológico no setor da moda, é difícil a implementação de procedimentos compatíveis com o meio ambiente no setor.
PRODUÇÃO
A fibra do leite é produzida com apenas dois litros de água. Além disso, a empresa Qmilch só usa restos da indústria de laticínio. Numa máquina grande são misturados restos da proteína láctea caseína, água e de outras substâncias naturais, como cera de abelha.
O equipamento funciona como um grande moedor de carne, com dois espirais dentro, onde a massa é aquecida até se tornar maleável e depois são fiadas. Obtém-se uma fibra mais fina do que um fio de cabelo . A fibra é então enviada para uma tecelagem e, por fim, para o fabricante de tecidos.
VANTAGENS
O alto grau de tolerância do tecido foi, de qualquer forma, uma das razões que levaram Domaske a desenvolver a fibra. Muitos amigos seus são alérgicos, não podendo nem usar uma simples camiseta sem apresentar reações alérgicas.
O mercado de tecidos para alérgicos é enorme. Cada vez mais gente reage ao número de produtos químicos encontrados por todos os lados no dia-a-dia: nas roupas, nas roupas de cama, nos assentos dos carros. O interesse dos setores afins em relação à fibra desenvolvida pela Qmilch foi proporcionalmente grande.
Com a proposta eco-friendly chique, a marca de moda feminina Terraquea abre suas portas esta semana, no Shopping Barra Garden, Rio de Janeiro. Comandada pela estilista Marcella Cruz, a grife apresenta ao público a coleção de inauguração Verão 2012 ‘Pássaros’, com modelos inspirados na natureza e nas questões da terra.
Esta primeira coleção da Terraquea representa a liberdade de criar e de fazer o que se quer. Todas as peças tem o objetivo de transmitir consciência ecológica, através de roupas e tecidos leves.
Está no DNA da marca a preocupação com o bem-estar e também com o meio ambiente. Toda a loja da grife Terraquea, será decorada utilizando madeira de demolição e as embalagens para clientes são em papel craft.
Os resíduos da produção serão transformados em bolsas de retalhos em parceria com a ong Rede Asta. A ong é a primeira rede de venda direta de produtos de economia solidária do país, reunindo pequenos produtores de artesanato, moda e decoração de comunidades carentes do Rio de Janeiro.
A coleção de lançamento vem com detalhes artesanais e itens em tricô. A malha é o tecido mais explorado As peças que prometem oferecer conforto nas horas em que as mulheres estão mais descontraídas, são leves, delicadas e muito românticas.Acessórios de palha, couro, mistura de materiais e texturas.
Em breve imagens da coleção.
Que tal poder trocar as peças do seu armário que você não usa mais com seus amigos do Facebook? Essa é a proposta do aplicativo Bazar Vida Mais Leve.
Para participar, basta acessar o aplicativo no Facebook. A partir disso, você fotografa e posta as imagens das roupas que não usa mais e escolhe com que amigos essas informações serão compartilhadas. Depois, é feita a “negociação” diretamente com a pessoa e pronto, armário renovado sem gastar dinheiro e sem consumir outros produtos.
Acesse a página no Facebook para participar. A ação é organizada pela Banafont, água da empresa Danone.
Estendendo o nosso post anterior vamos conhecer cinco alternativas ecológicas para substituir o couro. Essa reportagem foi indicada pela minha amiga Rosana Alves.
CASCA DE ÁRVORE
A casca de árvores pode ser utilizada para fazer tecido. As lascas da madeira das árvores da família Moraceae que incluem 50 gêneros e mais de 1.500 espécies, predominantemente tropicais e subtropicais, estando representada no Brasil por 27 gêneros com cerca de 250 espécies podem ser tratadas e suas fibras utilizadas. O seu uso é variado, desde cintos até roupas, já que o tecido é grosso porém macio.
CORTIÇA
A fibra da cortça é proveniente da madeira do carvalho. É extraída sem destruir a árvore, sendo portanto um processo sustentável. Substitui bem o couro por ser facilmente limpo, possuir um toque macio, é a prova d'água e repele a poeira. Recentemente o estilista Lucas Nascimento levou à passarela do Fashion Rio a cortiça como base de detalhes de corset e acessórios.
ALGODÃO ACETINADO
Algodão polido de alta qualidade , tem longa duração e se assemelha à seda. Normalmente utilizado para colchas, almofadas e lençóis, pode também ser utilizado em roupas e acessórios.
PET
A sigla PET é uma resina de polímero termoplástico da família do poliéster e usado associado a outras fibras.
Como pode ser reciclado mais de uma vez, é um excelente substituto do couro. Seu uso vai desde homewear até roupas.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou no mês passado o Projeto de Lei que torna crime o uso de peles de animais silvestres nativos ou exóticos, domésticos ou domesticados, em eventos de moda no Brasil. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa.
O relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente afirmou que, embora a Constituição Federal e a Lei de Crimes Ambientais já prevejam punição às práticas de maus-tratos aos animais, a indústria da moda continua a fazer uso de peles em desrespeito às disposições legais, inclusive nas coleções do inverno 2011, chegando ao vestuário cotidiano.
Segundo o deputado, essa prática também contraria os princípios de sustentabilidade ambiental, de conservação da diversidade biológica e de proteção aos direitos dos animais.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou o parecer do relator na forma de substitutivo que faz ajustes na redação original do projeto.
A New York Fashion Week apresentou muitas iniciativas sustentáveis este ano, revelando a preocupação das marcas com o meio ambiente. Entre elas estão EDUN, Organic e M. Patmos.
AEDUN é a marca ecológica do Bono Vox e de sua esposa Ali Hewson. Ela trabalham com materiais orgânicos, como o algodão colhido por comunidades de baixa renda. A EDUN tem a missão de incentivar o desenvolvimento econômico das comunidades sob princípios sustentáveis, principalmente a população africana. Várias peças são inspiradas em cores e texturas das casas de Nairobi, visitadas pela designer da marca.
Inspirada nos arquétipos de cientistas, andarilhos e viajantes, a coleção da Organic mais uma vez utiliza lã, algodão orgânico e nylon reciclado nas peças de John Patrick.
A M.Patmos Reduzindo a pegada de carbono da sua cadeia de fornecimento, a marca favorece a produção nacional empregando matérias-primas locais e técnicas de produção sem resíduos. Márcia Patmos trabalha com fibras sustentáveis, como algodão, cânhamo e linho com a ajuda de mulheres e artesãos da Bolívia e Nepal.